quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Bombadeiras



Bombadeiras

Dirigido por Luis Carlos de Alencar, o vídeo documentário bombadeiras, me fez perceber que os sofrimentos enfrentado por travestes, esta além da busca pelo “corpo perfeito” mas a busca pela sua aceitação nessa sociadedade.

Nesse processo de transformação dos seus corpos, se submetem a tratamentos dolorosos sem acompanhamento de especialistas, submissos a danos físicos e emocionais irreparáveis, tudo pela aparência mas próxima do feminino, causando nas pessoas ao seu redor espanto e atitudes preconceituosas, principalmente no âmbito familiar, alguns chegam a sofrer agressões físicas em conseqüência de suas escolhas.

Eu pude nota que apesar de sofrerem tantas perseguições, eles se mantêm firmes nas suas escolhas, convictos do que consideram melhor para se. Prova disso é a luta que travam dia-a-dia contra uma sociedade machista e precoceitusa.

(vagner correia)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Olha o apartheid ai jente!!!!!!!!!!!!!!


O Carnaval declamado internacionalmente por ser a mais intensa expressão de alegria (e com razão) e de respeito à diversidade étnica e cultural que marca nosso povo (o que não é verdadeiro). Lamentavelmente essa festa, em nossa capital, vem resgatando a figura de um Navio Negreiro, dessa feita, sofisticado e de elevada tecnologia. Grilhões de antigamente agora são cordas que negros e negras arrastam, de mãos enluvadas, para dar proteção à grande massa de brancos e brancas que se torce (nem sempre) em frente, ao lado e no rastro dos possantes veículos que transportam “deuses/deusas” (às vezes negros e negras) do Axé, do Pagode e de não sei mais o que.
No podiam simbolizado pelos Trios Elétricos, o encanto e a fama de rostos globais, convidados especialmente para gozo e delírio da maioria pobre, comprimida ao longo do espaço público. O circuito barra-ondina enlouquece, mobilizada por uma das “deusas“ s que comandam o espectáculo do Carnaval da Bahia. Os “excluídos da corda“, pulam entre as barreiras formadas pelos edifícios, pelo jardim e pelas “correntes vivas” que circulam os Blocos. Não só, o muro se fortifica por fileiras de policiais militares, que parecem ter olhos e ouvidos apenas para os negros fora da corda, são a maioria a serem abordados. Carnaval de Salvador é isso aí: uma ilha de brancos cercada por uma corda de negros e negras. Por todos os circuitos de festa o negro é o tom da corda do ambulantes que circulam aos milhares. É a cor do povo “Fora dos Blocos“, olhando das calçadas.