sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Conferencia Estadual dos direitos da crianças e dos adolescentes

Salvador sediou nos dias 12 a 15 de Outubro a 7º conferência Estadual dos direitos da crianças e do adolescentes,no centro de convenções da Bahia ,reunindo crianças, adolescentes,conselheiros tutelares profissionais da área de educação e autoridades publicas. Caracterizado como um momento de extrema importância na construção de políticas públicas para crianças adolescentes.
Os Participantes trouxeram propostas diversificadas encima dos eixos de descoroes.
Crianças e adolescentes com partilhavam sua vivências em espaços voltados para sua formação, ressaltando a necessidade de mas apoio a projetos com esses objetivos. Ouve um momento muito marcante na conferencia, quando crianças e adolescentes reuniram-se em uma sala para fazerem deliberações relacionadas ao andamento da conferencia,distribuições do numero de vagas para a nacional. Tenho certeza que valeu pena os esforços de muitos para contribuir para realização deste evento. Apesar de alguns de algumas dificuldades ocorreram tudo como planejado ,acompanhado de mas 3 adolescentes representantes da Rede Sou de atitude estávamos ligados em tudo o que tava rolando e buscando contribuir o da melhor maneira possível.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

GÊNERO

Após uma discussão bem calorosa, com Ana Fernanda Educadora do CREA sobre género,percebemos a diferenças que componhe a figura masculina e a feminina,destacando suas semelhanças, e claro aprendendo a respeita las. Analisamos um pouco sobre como se explica a cultura machista em que vivemos,percebemos que a mesma nos acompanha desde os primordes da humanidade em que o macho era o provedor e a fêmea ficava em casa. Infelizmente em consequência dessa maneira limitada de se pensa as mulheres lutam para conquistar espaço e respeito na sociedade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Raça e Etnia

No dia 20 de julho, participamos de uma oficina realizada por Jorge Hilton, articulador da Rede Sou de atitude, onde discutimos Raça e etnia, começamos desmistificando preconceito ,discriminação e descobrindo e expondo os pólos de atuação do racismo.
Percebemos que o racismo é um sistema estrutural de dominação,presente em todos os pólos da sociedade,a exemplo:política,educação,ciência,mídia,religião e etc...
Encarado de uma forma equivocada por muitos como “Normal”,ele continua a fazer estrago de forma sutil, e às vezes bem explícita ,no nosso dia-a-dia.
Assistimos a dois vídeos gravados no carnaval de salvador de 2007 e 08, onde um cinegrafista amador que fez questão de ressalta que era, de classe média alta e branco,expõe de forma critica a desigualdade social no carnaval de salvador.
O Carnaval é declamado internacionalmente por ser a mais intensa expressão de alegria (e com razão) e de respeito à diversidade étnica e cultural que marca nosso povo (o que não é verdadeiro). Lamentavelmente essa festa, em nossa capital, vem resgatando a figura de um Navio Negreiro, dessa feita (desnecessária), sofisticado e de elevada tecnologia. Os grilhões de antigamente agora são cordas que negros e negras arrastam, de mãos enluvadas, para dar proteção à grande massa de brancos e brancas que se torce (nem sempre) em frente, ao lado e no rastro dos possantes veículos que transportam “deuses/deusas” (às vezes negros e negras) do Axé, do Pagode e de não sei mais.
E para concluir a nossa palestra discutimos os métodos de combate a essas situações, reforçamos a necessidade da pratica da equidade em todos os pólos da sociedade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Refletindo um pouco

Participei de uma discussão conduzida por Patrícia Sodré,educadora do núcleo de mobilização e ação politica da cipó,sobre relações entre família, assistimos a um filme, que narrou historia de ma jovem que aos 13 anos de idade, sua vida deu uma volta em todos os sentidos,fazendo com que a mesma despertasse o interesse por coisas que nunca passaram pela sua cabeça, a exemplo drogas e roubos.
Fazendo uma reflexão do filme pontuamos as influencias que amizades causam em nossas vidas,e a necessidade do apoio da família a um adolescente numa situação dessa.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Visita ao CMDCA 2

No dia 17 de Junho participei de uma reunião no CMDC (Conselho Municipal da Criança e do Adolescentes) encontravam-se representantes de vários projetos voltados para crianças e adolescentes ,onde discutiram as dificuldades para a liberação de verbas e prováveis esquemas de notas frias por parte de algumas instituições, ficaram algumas pautas a serem discutidas na próxima reunião.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

visita a bienal do livro


No dia 25 de Abril visitamsos a bienal do livro,participamos do lançamento do livro de Jilvã Mendes,um jovem que possue múltiplas deficiências mas que por meio da leitura encontrou uma oportunidade de viaja sem sair da sua cadeira de rodas, no livro ele conta a sua história de vida e por meio das poesias encontradas no mesmo revela seus sentimentos mais profundos.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Primeiro contato com o CMDCA

Na quarta feira dia 20 de maio fui com a galera da cipó a uma reunião do (CMDCA) conselho municipal da criança e do adolescente, que teve como pauta a discussão sobre ministério publico.
Infelizmente desse primeiro contato com o conselho trago uma imagem um pouco negativa,falta de organização,falta de respeito com com as opiniões dos outros. Quem sabe eu possa ta equivocado nas minhas colocações? talvez a pauta em discussão exige esse tipo de postura, mas tem um ditado popular que fala que a primeira impressão é a que fica,espero que nesse caso não surta efeito.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Caneta e papel na mão


No dia 18/05 demos partida a produção de texto, eu produzi uma pequena matéria relatando um caso fictício baseado em fatos reais.

Jovem de 25 anos foi assassinado na frente da mãe após uma disputa de jogo, a mãe Maria do Carmo dona de casa de 58 anos desabafa:A gente carrega nove meses na barriga, amamenta da todo amor e carinho agora vem um ordinário desse e mata meu filho, eu quero justiça!
A policia capturou o assassino uma hora depois do crime tentando sair da cidade.

Participação Politica


Na companhia de 7 adolescentes do subúrbio ferroviário e vila matos no bairro do rio vermelho, eu estou passando por um processo de formação com duração de um ano na cipó comunicação iterativa no núcleo de mobilização e ação política.
Durante essas primeiras semanas demos introdução á atuação social, direitos humanos, política
e políticas publicas, dentro deste mesmo período participamos de uma palestra na reitoria da Ufba, feita pelo filósofo Bernardo Toro, que abordou temas sócias e a implantação da rede nova Salvador, que visa rearquitetar a cidade de salvador nos setores políticos, sociais e culturais.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Juventude cidadã na Fazenda Coutos

Salvador, 20 de novembro de 2006.

Nota: Segundo de uma série de 5 artigos que iremos publicando sobre o trabalho da ONG CIPO de Salvador da Bahia.
Primeiro artigo: CIPÓ – Comunicação Interativa

Através de UNICEF e da organização não governamental CIPÓ conhecemos a Taíse e Ailton, dois jovens colaboradores que vivem e realizam trabalhos voluntários no Bairro Fazenda Coutos na região do Subúrbio Ferroviário de Salvador (Brasil), para que nos expliquem a situação deste bairro de baixa renda e no que consistem suas atuações.


Ailton de 20 anos e Taíse de 24, jovens que mostram uma grande maturidade e solidariedade colaborando ativa e voluntariamente na melhora das condições de vida do lugar onde vivem.

Taíse: O bairro Fazenda Coutos é um lugar que tem muitas deficiências. Nós, os jovens, sofremos de falta de oportunidades. Existem muitas casas que estão localizadas longe das escolas e as famílias não tem como pagar o transporte escolar, pelo que as crianças deixam de ir a aula e surgem problemas de exploração sexual e tráfico de drogas, inclusive em idades muito jovens. Faltam projetos sociais e espaços onde brincar. Aqui as crianças não são meninos e meninas, e sim adultos pequenos que tem que trabalhar duramente.

A maioria dos moradores vive do comércio informal e o índice de desemprego é altíssimo. Existem famílias inteiras com 10 ou 12 filhos que vivem do que lhes dá a venda de amendoins e caramelos nos ônibus. Muitas crianças vão para a aula durante um período do dia e trabalham no outro, outros muitos simplesmente não vão. Em um estudo que fizemos com crianças que trabalham e não podem ir à escola nos diziam que sentiam falta de brincar porém que necessitavam trabalhar porque são parte importante do sustento familiar.

Ailton: é uma situação difícil porém o bairro não tem somente esse lado negativo, também tem outro positivo. A carência faz com que se desenvolva a criatividade e o bairro é uma fonte inesgotável de criação, aqui tem diversos grupos que fazem suas exposições artísticas onde as crianças também participam. É um bairro popular, rico em cultura, em diversidade, com muito potencial e à juventude só lhe falta um empurrão, uma oportunidade, para que possa mostrar sua capacidade, desenvolver sua criatividade pessoal e também coletiva.

Existem projetos sociais como o Círculo Solidário que se realiza em colaboração com CIPÓ, a formação da Casa Brasil onde a juventude terá seu espaço e os jovens poderão trabalhar com Web design, fotografia, manutenção de computadores,... é uma forma de engajá-los para que façam um trabalho pela comunidade.

Nós estamos trabalhando em atividades artísticas e culturais com crianças e jovens em seu tempo livre para mantê-los longe das drogas e da criminalidade. Seus trabalhos são apresentados nas ruas para que os próprios moradores do bairro os vejam e os valorizem. Também é uma forma de resgatar sua cultura, sua própria identidade.

Taíse: Eu vejo isto inclusive do ponto de vista pessoal porque tenho uma filha de 3 anos que é muito espevitada e ativa e tenho medo de que quando cresça acabe seguindo por maus caminhos. Enquanto está dentro de casa não tem perigo porém na rua é diferente. Já temos um grupo chamado PIN que desenvolve atividades para crianças a partir dos 4 anos, é bom ver que se está trabalhando pela integração social e cultural dos mais pequenos.

Sabemos que fora do bairro se diz que Fazenda Coutos é um lugar pobre onde só ocorrem coisas ruins porém não é certo. Ailton e eu somos também parte de Fazenda Coutos e como pode ver somos positivos, trabalhamos muito para que as coisas mudem. Porém isto é algo que parece não interessar, que ninguém mostra lá fora.

Ailton: a juventude também está se articulando. Agora por exemplo se uniu para a criação de um blog comunitário, para poder mostrar esse lado positivo, a realidade do bairro, resgatar sua historia e sua cultura e tentar reverter essa imagem negativa que os meios de comunicação tradicionais estão divulgando. Se está criando também um núcleo de políticas públicas para que a juventude monitore o governo e veja de que forma está ajudando a esta comunidade, de que forma estão sendo distribuídos os recursos, que projetos estão sendo implantados, etc. Nestes momentos a maior luta que os jovens tem é conseguir uma escola de nível médio no bairro porque somente temos uma escola de educação básica e os jovens estão se obrigando a ir a outros bairros se querem continuar estudando.


Taíse mostra um enorme bueiro sem cobrir na calçada. “Esta é a situação do bairro e ao poder público não importa” nos diz.

Pensamos também na democratização da educação, em como podemos melhorá-la. Através do núcleo de políticas públicas discutiremos como está chegando aos jovens, e como podemos ajudar à escola a mudar essa estrutura formal do professor na frente e os alunos atrás escutando passivamente.

Nós, a juventude e os líderes comunitários estamos preparando um “mutirão”, um trabalho conjunto de limpeza do bairro para conscientizar os moradores sobre como conservar e manter o bairro limpo.

Não, Fazenda Coutos não tem só o lado obscuro de pobreza e marginalidade que repetem os meios de comunicação, aqui existe uma riqueza incrível de pessoas que querem mudanças, que querem dignidade para sua gente.

Taíse: a comunidade é capaz de melhorar, não tem que esperar que o governo decida fazer, ou decida ajudar-nos. A comunidade deve interagir com a escola, os pais tem que se envolver com seus filhos na escola durante todo o ano, tem direitos porém também deveres.

Eu gostaria de mencionar um trabalho que estou desenvolvendo quase a 4 anos que não tem que ver com infância nem juventude porém acredito que também é muito positivo, se trata da reintegração de jovens e adultos que vão desde os 15 anos até os… 100. Ensino lhes a ler, a escrever, a conviver socialmente, conceitos importantes como políticas públicas, quem somos,... faço um resgate destas pessoas que no seu momento não tiveram acesso à educação.

Ailton: estamos pensando em criar grêmios estudantis e mesas redondas para discutir com os futuros candidatos a vereadores quais são seus planos, suas soluções para melhorar o bairro e enganchar à juventude. Os jovens são seres sociais que devem dizer o que querem para seu futuro, devem exigir mudanças, devem vigiar os projetos, são aqueles que conhecem o bairro e sabem como atuar.

O mundo é grande e complexo, sabemos que nós não vamos mudá-lo porém podemos mudar ao menos nosso pequeno mundo, aquele em que vivemos, é um trabalho de formiga, e já estamos nele.

Mais informações sobre CIPÓ: www.cipo.org.br.


quinta-feira, 30 de abril de 2009


Deem uma olhadinha noo texto que encontrei no Paripe net.

A periferia solta a sua voz


Quarta-feira, 29/04/09 11:46 - Por Por Fernanda Caldas, LUPA

Em Salvador, moradores de bairros periféricos aproveitam os benefícios da rede mundial de computadores. Cansados de verem seus bairros impressos de forma negativa na mídia, passaram a atuar como repórteres locais.

Portais como Paripe.net, Suburbionews e Periferianews começaram a retratar o dia-a-dia da população. “Nós queremos mostrar que o subúrbio não é só isso que aparece nos jornais e na TV. Tem o seu lado positivo também.”, diz Nelson Fontes, fundador do Suburbionews. Motivação semelhante teve Ivan Santana criador do Periferianews: “Eu percebi que a grande mídia não está voltada para a periferia, exceto quando acontece uma tragédia.” Jornalista de formação e morador do bairro de Rio Sena, Santana faz uma crítica ao que ele chama de shownarlismo. “São maquiados (os programas de TV), até existe, mas não é a realidade da periferia”.

Propagandas locais financiam os sítios e programas de serviços são oferecidos à população como o horário de ônibus e agenda de cultura. A história local é narrada em textos, a exemplo do Paripe.net que ressalta a importância do bairro na história dos engenhos de cana de açúcar. Além disso, promoções são realizadas com o intuito de aumentar a participação popular, a exemplo do “Fotógrafo nota 10” do subúrbionews que promete pagar R$2 mil ao morador que fizer a melhor foto sobre a região.

Nelson Fontes se diz surpreso em relação ao alcance do seu blogue. “Nunca imaginei que pudesse resolver tanta coisa. Os secretários dos órgãos estão entrando para ver o que a rua está precisando. Muita coisa já foi resolvida.” Para Elton Souza do Paripe.net a internet foi muito importante para democratizar a informação. “Foi muito importante, até porque nós (moradores) fazemos a notícia. O problema da imprensa ao falar do subúrbio não vivendo lá é que ninguém mostra as coisas boas.”

A dificuldade em se fazer ouvir

Depois de anos de atuação, as rádios comunitárias no subúrbio de Salvador ainda enfrentam dificuldades para conseguir autorização para funcionar em FM. A Rádio Publicitária Santa Rita de Cássia, localizada no Rio Sena, é exemplo disso. Com um raio de 4 km de abrangência, a rádio que começou com duas caixas de som em postes, hoje tem 298. Contudo, apesar de 14 anos de existência, a rádio não consegue autorização para funcionar em FM. “Temos um pedido há dez anos.”, declara Pedro da Silva Teixeira, o Pedrão, fundador da rádio. Situação similar é encontrada na Rádio Conexão Periperi. No ar há quatro anos, seu diretor Walter Ney Pereira explica que a principal dificuldade está em questões políticas. “Nós fazemos um trabalho social. Acharia muito interessante que a Anatel fizesse isso (desse a concessão), mas acho muito difícil.”